quinta-feira, 16 de julho de 2009

verdade

De tanto te achares
Eu me perco
E de tanto querermos o mundo
Temos tudo
Fica um silêncio que nos une
E uma certeza não tão certa
Tua alma esperta
Poemas, músicas, confidências
Uma brecha em tua vida que é minha
E a solidão de duas que não sabem andar sozinhas!
As paredes nos ouvem
Quando ninguém nos escuta
Tu me ouves e me perguntas
Quando ninguém se importa
Queres a verdade? Sempre a verdade?
Já tens as chaves dessa porta escura
E te admiro por ter ocupado esse espaço (tanto espaço)
Em pouco tempo (tão pouco tempo)
No meu coração!

Thais Dornelles

16/07/09- 05:34

The end


E pensar que era paixão o que sentias
Hoje, quando vejo esse ódio presente
Penso: que desejo por tua boca!
Se me achas louca, não somos diferentes
O que fazer se tenho ânsia de beijar a tua nuca
Apertar teus seios e morder tuas coxas?
Se, ontem, não te via
Hoje é um novo dia!
Te quero nua, lambendo os lábios,louca, minha
Te quero pesando sobre meu corpo
Aliás, quero de qualquer jeito
Me deitar no teu peito, ficar em silêncio
Desvendar esse teu jogo de medos
E te possuir, te seduzir, te arranhar
Enrolando minhas mãos nos teus cabelos morenos
Decorando os sinais da tua pele
Fazendo tudo que me pedes
Ah, será que voltas?
Será que um dia vens?
Encosta as mãos na parede que hoje nos separa
É apenas uma sala!
Te mandei para lá, para o nosso próprio bem
Também sinto medo, sabias?
E se não houvesse controle dos meus desejos?
Melhor assim, melhor assim
Um dia , talvez hoje, esse vão se acabe
Talvez eu vá, e tu já estarás lá, sem roupa
Me esperando louca de tesão
Jogaremos tudo para o ar
E nos amaremos sem parar, sem cansar
E sem amar!

Thais Dornelles