domingo, 30 de setembro de 2012

oi,

vens sempre aqui? é aqui que vens quando sentes falta de mim? ou quando queres saber da minha vida? Vens só por curiosidade? Ou é o tédio corroendo teus minutos, tuas horas vazias? Vens pra saber se ainda te quero e espero? Ou vens porque minhas palavras nessa tela te causam alguma coisa? Porque vens aqui sempre? estás linda nas fotografias, sorridente. encontrou alguém? Alguém com um pênis? E quando estás com ele, pensas como seria estar comigo? E quando ele te lambe e morde, pensas na minha boca? no segundo em que ele segura teus seios e tu, tórrida, geme de olhos fechados, ficas com a imagem embaçada e sem querer acaba me vendo? Porque vens aqui? Tu vens aqui? Se vens, gostas do que escrevo? Gostas de pensar que te escrevo? Pensas que te escrevo algo e que isso que estás lendo é para ti? E se não for pra ti? Quantas mulheres já passaram pela minha vida, porque seria pra ti? E se for pra ti? E se não for? Eu não sei se é ou se não é. sei que se tu vens aqui, é porque gostas da tortura que te causo, é porque sonhas comigo, pensas em mim e me queres de alguma forma.

Tchau.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

naive?


Deixa...
Eu quero mesmo é queimar-me
Nesse teu cabelo de fogo
Derreter-me nessa tua pele de neve
Não me importa
Se teu gosto mata a minha fome
Se teus beijos cessam a minha sede
Eu quero é perder-me mesmo
Por entre tuas pernas
Deixa, mulher!
Deixa que eu deixo também
Vamos, juntas, dar de ombro às consequências
Eu quero mesmo é lamber teus seios
Gozar tuas mãos,
Encontrar-te em outra dimensão
Pra depois, trazer-te de volta mais feliz.
Eu quero o que ninguém quis
Navegar pelos caminhos oceânicos dos teus olhos azuis
A razão é um farol que me avisa dos riscos do alto mar
Vou virar-me de costas e ver-te nua, sorrindo.
Pouco me importa se o que me espera é um naufrágio
De que vale viver sem sentir o que tu me fazes sentir, mulher gato?
Que me adianta uma maresia infinda, uma tranquilidade cotidiana?
Eu quero ir-me à dentro, mar adentro.
pra dentro de ti!
Pra me afogar, já disse e redigo, em ti.

sábado, 15 de setembro de 2012

Toco a vida pra frente...




Voltando ao passado, mas não!
dele só guardo o que aprendi!
Sinto aversão da pessoa que dediquei tanto de mim...
conservadora, garantista, infantil, doente, limitada, covarde
Nem um escravo se ajoelhou tanto diante da vida como tu fazes!
Por certo, não te amei! Amei uma projeção..és uma bosta sem tamanho!
E isso não é recalque do teu não; é a realidade arrobando minha porta
e gritando no espelho: abre los ojos, Thais, ella no es usted a pesar de tener su nombre!

Do presente, tenho dor...
outro nome surgiu, eu me entreguei
Virei as costas pela primeira vez e não ouvi o disparo do revolver!

Vou descobrir o endereço das pessoas corajosas
pra nunca mais sofrer de "covardia alheia"

domingo, 2 de setembro de 2012

Profecia


Eu tive um sonho
Tu me vinhas
Tu, que não conheço ainda
sorria para alguém...
e eu sorri junto!
Teus cabelos tocavam o ombro
os cachos perfeitos
teu rosto era desenhado em detalhes
os olhos redondos e brilhantes
sorriam sozinhos
a boca fina e pequena de repente se transformava
tua pele clara despertou minhas mãos
que queriam tocar-te, alisando teus ombros  devagar
como se cada segundo fosse horas
e cada hora fosse mágica
és parte de mim, estranha!
quando fecho meus olhos, te vejo
Cabelos da cor do sol se pondo, olhos da cor dos oceanos
és tão linda!!!
eu não posso cruzar essas estradas
viver essa vida sem conhecer-te
nem que eu apenas te olhe
te espero, estranha
pra roubar meu coração.

Thais Dornelles

(escrito em 12/2009)

Mujer gato chegou!