quinta-feira, 14 de março de 2013


isso não é uma poesia de amor, é um apelo. não tenho mais tempo pra romantismo, não tenho lugar nesse mundo. sou motivo de piada, de deboche. quem escreve cartas de amor hoje em dia? quem acredita em algo? até o acreditar é fingido. sou sinônimo de loucura, de estranhismo. o respeito que há é mascarado, é forçado. eu quero uma cuspida na cara, uma ofensa, melhor que esses tapas nas costas, esse tratamento diferenciado. quem vai mudar minha vida? me fazer gostar dos domingos e do escuro. quem pode me mostrar algo incrível, inesquecível que eu leve comigo até o fim? eu não sou daqui! existe mais alguém nesse mundo que não é daqui? e se existe, existe alguêm que seja do mesmo lugar que eu sou? eu posso aprender a viver sozinha, mas não quero. que vida errada, meu irmão! eu achava que o importante era ser sentida e não percebi que sentir também é necessário. que dias esquisitos, que dias infinitos. repletos de gotas gigantes de chuva que só molham a mim. ah, eu sou ingrata, reclamo demais. eu não quero um câncer, eu quero amor. esse planeta só me deixará doente.






um domingo para sorrir.

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