sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dulce.

Diante de ti, não sou eu
Sou qualquer um que me domina
E me faz perder o senso, a coragem
Eu me afundo nas tuas palavras
Espero, ansiosa, a pronuncia do meu nome em tua boca
Contorço de agonia e alegria
A inércia das minhas mãos que não podem te acariciar...
E silencio, enfim, para melhor te ouvir.
Eu queria, no momento que estou contigo, te dizer
Coisas do tipo: teu pescoço hipnotiza, não consigo pensar
Ou teu nariz arrebitado é tão lindo

Será que existe um começo numa história sem fim?
Diante de ti, sou mais uma- apenas.
Sem teorias, ideologias.
Me ajoelho e, de cabeça baixa, assumo minha dor

Quando saíres por aí, olha à tua volta
De repente, um bilhete cai do céu
De repente, percebas que o sentimento que tenho
É suficientemente forte para alimentar a fome do mundo
e alagar teu coração de amor

Já gostas de mim, o porteiro percebe.
Poderíamos divagar a história, a política por horas e horas...
Isso é tão raro, flor rara!
Por algum motivo, nos cruzamos e permanecemos perto
Mesmo com toda essa distância que existe entre nós.
Se eu pudesse te soprar um recado,
te diriam que - entre sete bilhões de pessoas -
Eu te escolheria!
Que eu pensaria em filhos, que morreria tranquila se tu fosses à mãe dos meus filhos.

Todavia, minha sentença é viver sem ti.
Eu prefiro acreditar que, num dia de sol ou de chuva, virás.
Eu estarei te esperando,

Thais Dornelles

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