terça-feira, 7 de abril de 2009

Término (cont. ETERNO)




Eu pensei que tu eras a cópia dela
E ela que era apenas teu rascunho

Não estou dizendo que te amo...
Estou sentindo o vazio de um amor morto
Nunca amei, talvez!
Me ocorre que todo o sofrimento foi em vão
Foi estúpido, desnecessário

Enfim, estou livre!
E devo a ti minha liberdade

Entenda se ás vezes eu te procurar
É remorso de não ter te vivido inteira
É uma dor de existir
De ver um amor que mal tocou, se esvair
Lágrimas de pensar que escorreu entre minhas mãos
Alguém que valia um sonho,
um sonho bom!
Se eu te ligar, desculpa!
é saudade de mim mesma!
É saudade de nós duas!
Dos planos reais e utópicos
Ou é simplesmente tédio, preguiça
de um futuro presente torto, sem graça, sem ti
Talvez medo dessas pessoas que andam mortas
Tempo livre e perturbado pelas lembranças bem vivas ainda
Sei lá, desculpa mesmo por eu não me conformar!

Eu acordei de um pesadelo
E voltei a sonhar
E me sonhei contigo num sonho perfeito
mas quando tu abriste teus olhos
eu era real e cheia de defeitos...

Mas, enfim,
Foi bom, querida, só quero que saibas que foi bom!
Cada minuto, cada sorriso, cada gemido
Cada tudo, cada nada que vivemos
Está guardado para sempre em mim

Chegou quarta-feira, chegou o fim!

Thais Dornelles

Ironicamente: quarta-feira/ 00:51

3 comentários:

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  2. "Não ames como os homens amam.
    Não ames com amor.
    Ama sem amor.
    Ama sem querer.
    Ama sem sentir."

    Cecília Meireles

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