Tu que colecionas o amor que recebes
sem intenção de amar,
que alimenta a esperança
doce, como é doce e atenciosa
(covarde)
não sabe a maldade que comete
coloca um cego no deserto
só por ego, vaidade.
Depois, o eco chuta a tua porta
E todas as lágrimas que causastes
subirão, contrariando a gravidade,
para caírem, então, dos teus olhos
tu estarás sem a visão
(que aflição)
é que na vida, meu amor
todo mundo encena,
cedo ou tarde,
o pepel do Pierrot.
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